O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, admitiu que o município também passa por um “colapso funerário”. A abertura de novas covas dá-se conforme a demanda, afirma a assessoria da prefeitura, que estima em 60% o aumento do número de enterros até o mês de abril, mas não explica qual é a base de comparação. As informações foram publicados no portal Uol.
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Um agente funerário que trabalha há 30 anos no ramo disse, em reserva, que a cidade se encontra no limiar do uso de covas coletivas. Retroescavadeiras são usadas nos cemitérios no lugar da ação direta dos coveiros. Em acordo com a prefeitura, as funerárias começaram a buscar corpos de falecidos durante a noite nos hospitais e nas casas.
“A gente saiu de uma média de por volta de 30 enterros por dia para um pico de 120. Achávamos que chegaríamos a 90 sepultamentos diários em maio, agora já há quem fale em até 150, 200 por dia. A situação está muito crítica em Manaus”, contou.