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quarta-feira, 28 de maio de 2025

PF: Militares abriram empresa para homicídios e citavam ministros do STF

Por: Aguirre Talento -Colunista do UOL




Ao deflagrar hoje a sétima fase da Operação Sisamnes, que investiga corrupção em várias instâncias do Judiciário, a Polícia Federal apontou indícios de que militares abriram uma empresa para realizar ações de espionagem e homicídios.


A operação se baseou em documentos apreendidos no ano passado na residência de um coronel da reserva do Exército, Etevaldo Caçadini. A PF detectou a existência de uma tabela com preços para espionar ou até mesmo matar autoridades do STF (Supremo Tribunal Federal) e parlamentares do Congresso Nacional. Também havia um regimento interno da empresa de pistolagem, divisão por setores, armamentos e até uso de garotas de programa.


Diálogos entre os investi… - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/colunas/aguirre-talento/2025/05/28/pf-militares-abriram-empresa-para-homicidios-e-citavam-ministros-do-stf.htm?cmpid=copiaecola

A tabela apreendida mostra que os preços cobrados variavam conforme o alvo. Pelos valores, considerados baixos, a PF suspeita que esses preços seriam para espionar os alvos:


Ministros / Judiciário - R$ 250 mil

Senadores - R$ 150 mil

Deputados - R$ 100 mil

Figuras normais - R$ 50 mil


Documento apreendido pela PF mostra 'tabela de preços' para espionar e assassinar autoridades

Imagem: Reprodução

Coronel está preso

O coronel Etevaldo Caçadini estava preso desde janeiro do ano passado por suspeita de envolvimento no assassinato do advogado Roberto Zampieri, morto no final de 2023 em Cuiabá. Na época, a investigação estava a cargo da Polícia Civil de Mato Grosso. A investigação, depoi… - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/colunas/aguirre-talento/2025/05/28/pf-militares-abriram-empresa-para-homicidios-e-citavam-ministros-do-stf.htm?cmpid=copiaecola

O coronel Caçadini já havia sido preso pela Polícia Civil de Mato Grosso em janeiro de 2024. Também já foi alvo de denúncia pelo Ministério Público de Mato Grosso relacionada ao caso.


A defesa dele pediu, no Tribunal de Justiça de Mato Grosso, liberdade ao coronel, argumentando que não havia provas vinculando ele ao crime e dizendo que foi citado após "tortura" feita a um dos executores — o pedido ainda não foi julgado. Em nota divulgada hoje, a advogada Sarah Quinetti afirmou que não foi encontrado nenhum elemento ilícito na operação. "Reiteramos nossa confiança nas instituições brasileiras e no trabalho responsável das autoridades competentes, bem como reafirmamo nossa convicção… - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/colunas/aguirre-talento/2025/05/28/pf-militares-abriram-empresa-para-homicidios-e-citavam-ministros-do-stf.htm?cmpid=copiaecola

O material foi enviado ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça), que identificou indícios de pagamento de propina a desembargadores e também a assessores de ministros do STJ (Superior Tribunal de Justiça).


O "Comando C4"

Para deflagrar a operação, a PF informou ao STF que "descobriu a existência de uma organização criminosa empresarial denominada 'Comando C4', formada por militares (ativos e da reserva) e civis, dedicada à prática de crimes graves, especialmente espionagem e homicídios sob encomenda, sendo responsável pela morte de Roberto Zampieri".


A organização criminosa mantinha, segundo a PF, "uma espécie de tabela de valores atribuídos à execução de homicídios, cujos preços va… - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/colunas/aguirre-talento/2025/05/28/pf-militares-abriram-empresa-para-homicidios-e-citavam-ministros-do-stf.htm?cmpid=copiaecola


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